O novo programa do governo federal para barateamento de veículos no Brasil já faz parte do dia a dia de quem está prestes a comprar um automóvel. Porém, caso a intenção seja adquirir um novo carro popular e vendê-lo em pouco tempo, poderá haver surpresas.

Revenda de carro popular pode causar prejuízos
O consumidor que pretende comprar um carro novo motivado pelas reduções de preços para veículos de até R$ 120 mil, terá que ficar com o veículo por mais de seis meses, caso não queira ”perder dinheiro”.
Esse é o prazo mínimo para que uma renegociação não seja interpretada como intenção de lucrar pelo governo, o que obrigaria o(a) proprietário(a) a arcar com os impostos desonerados com a nova medida provisória.
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Desta maneira, o ”desconto” de impostos celebrado na compra, não será embolsado pelo consumidor em nova venda antes de 6 meses, apenas os ”bônus” das montadoras.
Vale lembrar que o novo programa do governo federal terá duração de 4 meses ou quando o crédito de R$ 500 milhões para carros for atingido, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Com a MP, que entrou em vigor a partir da última segunda (5), o governo promoveu ”descontos” de R$ 2 mil a R$ 8 mil de acordo com alguns critérios, baseados principalmente na sustentabilidade.
Montadoras anunciam reduções de preços
Na última semana, várias montadoras importantes no cenário nacional divulgaram novos preços para seus modelos mais acessíveis.
Entre as novidades, duas das fabricantes que mais se destacaram foram Renault e Fiat, que confirmaram descontos de R$ 10 mil para seus veículos de entrada.
Tanto Kwid e Mobi, nas versões Zen e Like, passaram a custar R$ 58.990 e não mais R$ 68.990, como era comercializado antes dos anúncios do governo.

Novo programa do governo
Na última segunda-feira (5), passaram a vigorar as novas medidas do governo federal para baratear os veículos no país e impulsionar o setor automotivo.